Lisboa Antiga de Bicicleta – 5 de Junho de 2005
A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) organiza no dia 5 de Junho, e pela 13ª vez, um passeio turístico por Lisboa em bicicleta.
São convidados a participar gratuitamente todas as pessoas com bicicleta – BTT, citybike ou convencional – e vontade de conhecer Lisboa de uma forma saudável e ecológica. As inscrições são gratuitas, mas limitadas a 400 participantes. Esta espectacular iniciativa tem os seguintes objectivos:
- Divulgar e promover a cidade de Lisboa através da bicicleta;
- Valorizar a oferta turístico-cultural de Lisboa (património, gastronomia, artesanato, arquitectura, etc.);
- Promover a utilização da bicicleta como forma de mobilidade alternativa não poluente e ecológica, tanto como meio de lazer e forma de conhecer "o outro lado" de uma cidade, mas também para as pequenas deslocações pendulares: casa – trabalho ou casa – escola;
- Despertar a população de Lisboa para a liberdade individual e de movimentos que a bicicleta representa;
- Fomentar o convívio, a cultura e o lazer e comemorar os Santos Populares.
Os utilizadores de bicicleta "mais radicais" são convidados a subir e descer algumas das mais difíceis calçadas típicas de Lisboa, como é o caso da Calçada da Bica, Calçada do Lavre e Calçada da Glória.
Lisboa Antiga de Bicicleta é uma verdadeira descoberta de uma cidade, apreciada num ritmo suave e sem stress, desmitificando a alegada dificuldade das sete colinas.
Os participantes poderão usufruir os transportes públicos (Metro, Fertagus e CP) para se deslocarem, com a bicicleta, até Lisboa.
Concentração e Partida: 9.30h no Terreiro do Paço (sujeito a confirmação)
Pontos de Encontro: Castelo de S. Jorge (10.00h), Jardim de S. Pedro de Alcântara (11.00h), Jardim da Parada (11.30h), Torre de Belém (12.00h), Cais do Sodré (12.30h)
Final no Largo do Carmo pelas 13.00h.
Prevê-se uma Sardinhada no final (pátio da Escola Veiga Beirão), oferecida pela Câmara Municipal de Lisboa.
A FPCUB continua o seu trabalho de sensibilização de diversas entidades públicas e privadas (administração central e local, empresas transportadoras, etc.) para necessidade de serem criadas condições de segurança para os cidadãos que utilizam ou pretendem usar a bicicleta para as suas deslocações diárias nas cidades portuguesas (ou para o lazer) e incluir as questões em torno da bicicleta na agenda política. Relembra-se a resolução aprovada por unanimidade pela Assembleia da República em 16 de Junho de 1999, onde se apelava às autoridades competentes para a "criação de condições de segurança para a circulação de peões e velocípedes sem motor e de qualidade de vida nas ruas, estradas e cidades portuguesas".
É inequívoco que ao promover-se o uso da bicicleta se contribui para a melhoria da qualidade do ambiente urbano, uma orientação da política de ambiente da União Europeia, nomeadamente ao nível da adopção de medidas destinadas a reduzir a contribuição do sector dos transportes para as alterações climáticas. Se quisermos contribuir para a diminuição do trânsito automóvel e melhorar o ambiente das cidades há que criar as ditas condições seguras para a bicicleta (e também para o andar a pé) e fomentar o uso dos transportes colectivos (tornando-os cada vez mais eficientes, práticos, frequentes, seguros e confortáveis). Por outro lado tanto a Comissão Europeia como a OMS (Organização Mundial de Saúde) dão importância e aconselham a utilização da bicicleta, nas suas diversas vertentes, como contributo para a saúde física e mental das populações.